Aquieta-te coração
sua música ainda toca
em todos os tons
para que ouças
e chore com as flautas
mágicas de tons menores
agora estás só
mas o mundo é teu
e te fará companhia
apenas olhe para as montanhas
com suas luzes intermináveis
e ouças a flauta
chore em paz
chore em "La paz"
as portas foram abertas
e as aves foram soltas
voam para toda parte
e entram em todos os labirintos
até mesmo os mais profundos
até mesmo os mais profundos
querem seus passos em lugares rasos
para que a profundidade que o cerca
não afogue o que há de livre e espontâneo
Somente assim
o coração de Fausto
saberá o que é viver...
La paz 13/01/11
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Poemas tristes?
nem tristezas, nem sombras
Não! Não para baixo
escrevo para dentro
por dentro se anda em labirintos
com poucas janelas
com corredores profundos
longos e estreitos
falo de construção
alicerces não usam roupas
nem máscaras de carnaval
sem rimas
nem rodas de mãos dadas
dizem apenas a verdade
Meus poemas não são tristes
escrevo apenas à meia luz...
01/06/11
Não! Não para baixo
escrevo para dentro
por dentro se anda em labirintos
com poucas janelas
com corredores profundos
longos e estreitos
falo de construção
alicerces não usam roupas
nem máscaras de carnaval
sem rimas
nem rodas de mãos dadas
dizem apenas a verdade
Meus poemas não são tristes
escrevo apenas à meia luz...
01/06/11
Pensamentos de tinta
Não quero escrever
não quero pensar profundamente
não estou triste, estou até feliz
poemas felizes são estranhos
são cantigas
Não quero ouvir música
não quero dormir
hoje não quero o silêncio
quero todas as vozes
sem obrigações
Pensamentos desconexos e esparsos
que não cumprem horário
sem liturgias
tampouco Dionísio
Quero olhar
e sentir
e calar
e falar quando quiser
tenho perguntas
mais belas que as respostas
como aquelas das crianças
quando vêem o mundo
e dentro dele perguntam: "Por que?"
Penso na canção
que não quero ouvir agora
lúcida e melancólica
longa e sem respostas
doce e sem perguntas
nem triste, nem alegre
apenas se dá
valsamente à meia luz
Penso mais um pouco
e escrevo...
pensamentos de tinta
quase ilegível
no livro
do meu coração...
27/05/2011
não quero pensar profundamente
não estou triste, estou até feliz
poemas felizes são estranhos
são cantigas
Não quero ouvir música
não quero dormir
hoje não quero o silêncio
quero todas as vozes
sem obrigações
Pensamentos desconexos e esparsos
que não cumprem horário
sem liturgias
tampouco Dionísio
Quero olhar
e sentir
e calar
e falar quando quiser
tenho perguntas
mais belas que as respostas
como aquelas das crianças
quando vêem o mundo
e dentro dele perguntam: "Por que?"
Penso na canção
que não quero ouvir agora
lúcida e melancólica
longa e sem respostas
doce e sem perguntas
nem triste, nem alegre
apenas se dá
valsamente à meia luz
Penso mais um pouco
e escrevo...
pensamentos de tinta
quase ilegível
no livro
do meu coração...
27/05/2011
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